Sentir dor por alguns dias pode ser esperado após lesões, inflamações ou situações pontuais. Mas quando o desconforto se prolonga por semanas, mesmo sem explicação clara, é hora de buscar orientação profissional. O diagnóstico da dor persistente é o ponto de partida para evitar que a dor se torne crônica e para identificar caminhos terapêuticos mais eficazes.
Quando a dor ultrapassa o tempo normal
Nem sempre dores recorrentes são fortes. Às vezes, são leves, mas constantes. Elas afetam o sono, o humor, a concentração e a disposição. Mesmo assim, muitas pessoas adiam a busca por ajuda, acreditando que a dor vai passar com o tempo. Esse atraso no cuidado pode dificultar o tratamento futuro e comprometer a qualidade de vida.
A escuta clínica é o primeiro passo
O diagnóstico da dor persistente começa com uma conversa. Na entrevista clínica, o profissional investiga a localização da dor, sua intensidade, duração, fatores que agravam ou aliviam, e o impacto que ela tem sobre o cotidiano da pessoa. Essa escuta atenta permite levantar hipóteses, cruzar informações com o histórico do paciente e direcionar os exames ou terapias mais adequados.
Dores persistentes também podem estar associadas a condições como enxaqueca, fibromialgia ou distúrbios inflamatórios que nem sempre são diagnosticados de forma rápida. Neste artigo sobre como diferenciar uma dor de cabeça comum de uma enxaqueca, mostramos como esse tipo de avaliação clínica pode evitar diagnósticos imprecisos e tratamentos ineficazes.
Opções terapêuticas com responsabilidade
Após o diagnóstico, o plano terapêutico é ajustado de forma individualizada. Em alguns casos, o uso de produtos à base de cannabis pode ser considerado como parte do tratamento complementar. Essa decisão depende do histórico do paciente, da resposta aos tratamentos anteriores e da avaliação médica. O uso de compostos como o CBD é regulamentado no Brasil e exige prescrição, consentimento formal e acompanhamento profissional contínuo.
A cannabis medicinal tem sido estudada para diversas condições de dor, como mostramos no artigo sobre as principais doenças tratadas com cannabis no Brasil. Ainda assim, o tratamento precisa seguir critérios clínicos rigorosos e não deve ser iniciado por conta própria.
Cuide da dor antes que ela se torne crônica
A dor persistente não deve ser ignorada ou normalizada. Quanto mais cedo ela for compreendida, maiores são as chances de evitar complicações, melhorar o prognóstico e reduzir o uso excessivo de medicamentos convencionais. O diagnóstico da dor persistente representa uma etapa essencial no cuidado integral com a saúde, e pode ser o primeiro passo para retomar sua rotina com mais autonomia e conforto.
Se você sente que sua dor tem durado mais do que o normal, fale com um profissional da saúde e inicie esse processo com responsabilidade. Para informações seguras sobre tratamento com cannabis, agendamento de consultas e conteúdos educativos, acesse nosso Instagram @medsativa ou fale diretamente com nossa equipe pelo WhatsApp: clique aqui para agendar uma conversa.
Conteúdo publicado sob responsabilidade técnica do Dr. Walter José Fagundes Pereira – CRM-ES 7178
Diretor Técnico da Clínica Medsativa – Cadastro CRM-ES nº 1153